Cipriano de Macedo Pinto era primo de minha bisavó paterna e nasceu em Barcos, Tabuaço, Viseu, em quatro de agosto de 1843, tendo sido batizado em casa no mesmo dia “por estar em perigo de vida”. À pia batismal ele só foi no dia 15 do mesmo mês e ano.
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Legitimação
No texto anterior, afirmei que era chamado filho natural aquele cujo pai (mais raramente a mãe) não se conhecia ou cujos pais não eram legitimamente casados. O assento abaixo, de um sobrinho da esposa de meu tio-bisavô, demonstra um caso de filiação não reconhecida pelo fato de os pais da criança não serem casados.
Mobilidade
Até onde pude averiguar, e contando minha árvore já com cerca de 500 antepassados diretos e indiretos, boa parte de minha família paterna vivia entre Bragança (Carrazeda de Ansiães), Vila Real (São Mamede de Ribatua) e Viseu (Tabuaço, Tarouca), ou seja, entre o norte e o centro de Portugal.
Misto
Os assentos paroquiais, como já informei em outro texto, eram os meios de registro dos principais eventos da vida das pessoas – nascimento e batismo, casamento e óbito – até que tais registros passassem a ser feitos em conservatórias de registos civis, os cartórios portugueses, a partir de 1911.
Averbação
Os registros paroquiais costumavam ser feitos em livros separados: um para batismos, um para casamentos e um para óbitos, embora houvesse também livros mistos, contendo registros de casamentos e batismos, por exemplo.
Mesmo que pareça lógica, essa organização pode trazer complicações quando um desses livros deixa de existir. Podemos ter a sorte de localizar o assento de batismo de um antepassado, mas ter o azar de descobrir que o livro de registros de casamentos da mesma freguesia se perdeu ou foi destruído.